quarta-feira, dezembro 16, 2009

Quase tudo.


Naquele dia a única sensação que ela conseguia ter se pautava no completo entorpecimento causado pela fragrância soviética que impregnava aquele metro quadrado de calçada. Nada mais inusitado. Tinha quase tudo pra ser a "Perestroika" da sua vida, mas acabou surtindo o efeito de uma "Glasnost" sem fim.

Um comentário:

Geórgia Cavalcante Carvalho disse...

O que nos dá a sensação de traição é quando os nossos sentidos se confundem e assim, nos traem. Parece que assim, somos apunhalados por um nosso. Um momento de César ao encarar Brutus.