Chegou a minha vez de não ser mais o que os outros esperam que eu seja. Não foi premeditado. Não é vingança. Não é rancor. É que eu virei isso. Talvez por causa de tanta frustração que me fizeram engolir pelo caminho. Pois bem: sequei.
"Não, meu coração não é maior que o mundo. É muito menor. Nele não cabem nem as minhas dores. Por isso gosto tanto de me contar. Por isso me dispo, por isso me grito, por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente (...): preciso de todos." (Carlos Drummond de Andrade)
quinta-feira, janeiro 20, 2011
segunda-feira, janeiro 03, 2011
Fica pro céu.
E lá se foi o grande Léo. Sim. Grande no tamanho e na alma. As ironias fatais da vida o aprisionaram em seu próprio corpo durante anos, e como um guerreiro, ele conseguiu passar seus últimos 12 anos e meio submisso a tantas limitações, despontando um bom humor único. Não sou a pessoa mais apropriada pra falar sobre ele; éramos apenas amigos de msn, mas de conversas frequentes, inteligentes e interessantes. Hoje você foi embora, Léo, e eu sinto muito, muito mesmo. Mas, olho pro céu e vejo mais uma estrela brilhando, iluminando a gente aqui na terra. Não deu tempo de eu te levar pra passear com minha carteira de motorista recém-tirada, de experimentar o novo layout do blog, nem de assistir o "pôr-do-sol às avessas" da janela do seu quarto. Então, fica pro céu.
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