sábado, dezembro 12, 2009

Uma faísca.


Eu fico a me perguntar se toda essa distância e essa ausência culminarão na lógica de cada uma delas. Se essa estoria vai ter fim, ou vamos ficar nesse meio-termo pra eternidade. Ou se diante de um inesperado e de um imprevisto, os corações podem bater mais forte de novo. É que a gente se acostuma à tudo, querido, e tem que se acostumar mesmo se quiser continuar. É que aquele "tum, tum, tum" que era tão forte e tinha poder de mover a turbina de um avião tem se tornado cada dia mais rarefeito, e eu vou confessar: foi tão bom, que eu tenho medo da extinção dessa faísca que ainda há. É que, mesmo ínfima, ela ainda me acende por dentro. E ilumina tanto!... Você nem tem noção.

4 comentários:

Joquebede disse...

"...ela ainda me acende por dentro. E ilumina tanto!... Você nem tem noção." e o pior q nao tem noçao mesmo! rsrs.. acho q se tivesse se espantaria! adorei Mari! bjobjo

Lari disse...

Meio termo, é sempre meio termo. Se quisermos que uma chama se apague o mundo vai se encarregar disso a cada dia. Mais se a faísca trás luz e faz bem , temos que correr atrás para conservá-la acesa .

reflexões e relevâncias disse...

só um sinal,um sinalzinho só e isso basta,pra que essa faísca se transforme em labaredas...rsrs
Não deixe que nada nem ninguem,nem circunstancia alguma apague suas faíscas,ela nos mantém vivas!

Bjoooooo!

PS:Ah adorei a citação do meu nome no texto anterior, viu!

Nara. disse...

"Eu fico a me perguntar se toda essa distância e essa ausência culminarão na lógica de cada uma delas. Se essa estoria vai ter fim, ou vamos ficar nesse meio-termo pra eternidade. Ou se diante de um inesperado e de um imprevisto, os corações podem bater mais forte de novo."


EU TAMBÉM FICO A ME PERGUNTAR...!
lindoo Mari !