quinta-feira, junho 28, 2007


"Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações. Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter. Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino. "


(Desconheço o autor)

sábado, junho 23, 2007

Rotular é mais fácil...


À medida que vamos sendo formados, não apenas tijolos celulares vão sendo acrescidos, mas também tijolos da alma vão moldando quem seremos. A vida vai correndo, e a gente permite que as pessoas passem pela nossa existência e acrescentem tijolos. Nós também os acrescentamos! Às vezes a gente não tem liberdade de escolher a qualidade do material, nem o local onde queremos que aquele tijolo seja colocado. Basta uma palavra mal proferida, um gesto infeliz, um olhar de desprezo, uma decisão errada... e pronto, o cimento seca, o tijolo cola. Alguns fazem realmente a diferença, ajudam no nosso crescimento pessoal e humanístico, sentimental e espiritual. Mas, outros, não passam de pedras. Na maioria das vezes elas são irregulares e pontiagudas, machucam e quando amontoam-se, deformam a construção. E a gente, mais uma vez, permite. A nossa história acaba sendo tecida pelas mãos dos outros e pelas nossas, e, por fim, não passamos de personagens que só servem para ilustrar o grande livro da nossa vida.

Nem sempre a gente tem culpa da nossa história ser incompleta, borrada, incoerente e sem coesão. Afinal, quando somos crianças, não temos condição ainda de julgar o que deve ser abstraído de cada frase ou situação. De repente, sem explicação a gente absorve ou não. Quando nos tornamos adultos, olhamo-nos no espelho e percebemos que não passamos de bonecos de pano: cheios de remendos. Alguém abriu... nossos pais, amigos ou nós mesmos. Tentamos fechar de qualquer jeito. Um dia alguém nos vê e acaba percebendo que a gente destona um pouco do padrão que a sociedade definiu. Não conseguem enxergar que a essência é a mesma, só surgiram algumas marcas, acidentes da existência. E que seria necessário amar para poder consertar. Mas, como? Amar o feio, o disforme, o marginal? Loucura! É aí que entram os rótulos. O preconceito. Ninguém pára pra te perguntar por que você ficou assim, só julga, agride, ofende. Ninguém quer te ajudar a consertar os remendos. Se a gente não tomar cuidado, tem gente que ainda vem e os arranca.

Rotular é mais fácil do que conhecer. Bem mais fácil. É preferível dizer que não gostei, que não fui com a cara. Dá menos trabalho, rende tempo, algo tão escasso nos dias de hoje. Conhecer o outro requer presteza, sensibilidade, paciência, pele, compreensão, mergulho. E isso requer esforço pessoal porque, quase sempre, eu vou ter que sair de mim para ir na direção do outro. Eu vou ter que romper com meus condicionamentos, meu comodismo e meu falso moralismo, vou ter que retirar a máscara. Vou ter que me reconhecer igual ao outro. Por isso é mais fácil rotular. Quem rotula não se preocupa em checar primeiro o conteúdo. Quem rotula se perde nos valores exteriores e se esquece que nem sempre a aparência revela a essência.

Todavia, não dá pra viver a vida amarrados na nossa história, nem dá pra querer viver justificando nossas atitudes com o passado. Não dá mais pra voltar e consertar, mas dá pra reeditar, reorganizar, tentar ser feliz! Não dar pra viver aprisionado aos rótulos que um dia foram impostos. Como já disse o Pe. Fábio (e isso tudo e aprendi por causa dele), a gente tem o poder de decidir o que levar consigo e o que descartar.

E por falar em descartar, eu não quero mais permitir que corpos estranhos permaneçam em minha alma, qual lixo, pois onde há lixo, há decomposição. E onde há decomposição há morte. Espero estar atenta àqueles tijolos que queiram-me acrescentar. Mas, além de receber tijolos, também é preciso deixar alguns por onde passamos. É preciso esvaziar-se de vez em quando. Porque senão, além do entulho, cria-se um muro alto, tão alto que chega um dia que ninguém mais consegue nos alcançar. Nem mesmo a luz do sol consegue penetrar. Por isso existem tantas pessoas fechadas em si. Permanecem intransponíveis, já que não querem desfazer-se do entulho que se acumulou.

Hoje eu quero entregar a história da minha vida à Deus, o grande autor de tudo. Quero que Ele a reescreva como lhe aprouver. Quero entregar-lhe também os rótulos que me foram dados, e pedir-lhe perdão pelas tantas vezes que rotulei. Reconheço-me hoje como ser humano, potencialmente apta a cometer erros e acertos. Igual a todo mundo. Cada um sabe de si. E Deus sabe de todos nós. Ele conhece-nos mais do que ninguém. E mesmo assim, conhecendo toda nossa arquitetura, nossas ruas escuras e iluminadas, nossos jardins e bueiros, ainda acredita em nós e, a cada amanhecer, não cessa de nos dar uma oportunidade de sermos melhores!

  • Com carinho, Mary.

quinta-feira, junho 21, 2007

Viver...


Ontem estava conversando com uma amiga sobre nossa humanidade. Não a humanidade representada pelos 6 bilhões de Homo sapiens que habitam o globo; mas, sim, a natureza que define esses 6 bilhões de seres. Eu sei que cada um é cada um. Que somos diferentes. Que cada pessoa absorve os comprimentos de onda da vida de um jeito. Cada um tem sua história de vida e sabe de si. Eu sei que é difícil lidar com gente, porque sempre enxergamos nossa humanidade no outro, e, sendo assim, lidar consigo mesmo, não é tarefa fácil. Mas, é preciso.


De repente, eu acordei certa manhã e me pus a pensar: o que realmente eu vim fazer aqui na terra? Estudar, curtir praias, baladas, reclamar da vida, dormir, acordar, procriar e morrer??? Não... eu não aceito que a minha existência possa se resumir a ações mecânicas e previsíveis.


Eu sempre penso no fim. O povo fala que eu sou pessimista e tal. Pode até ser. Mas, pensar no fim me afasta da superficialidade e da temporalidade da vida material e me faz aterrissar dentro do meu eu. Pensar no fim me faz pensar na efemeridade dessa passagem nossa aqui na terra... me aproxima do essencial e me afasta do acessório. Me leva a perceber que sou mais limitada que tudo que eu possa julgar. Em janeiro, perdi um amigo. Ele não andava comigo 24hs por dia. Porém, era um cara legal demais. Ele era irmão de uma das minhas melhores amigas. Quando a morte chega cedo, muda a ordem das coisas, a gente se assusta. Ela balança a gente porque traz à tona a certeza da nossa finitude. E o ineseperado confunde. Contudo, às vezes ela quer nos dizer alguma coisa além de "fim"... Quando recebi a notícia, fiquei parada. Na hora, a gente nunca acredita. E foi horrível. Algumas das cenas mais tristes que vi até hoje na minha vida. A dor da despedida eterna é pior do que qualquer outra dor. Eu não a senti ainda, mas pude imaginar. A minha dor não era igual à dor que estampava a cara daquela família que perdia um filho, um irmão, um pai... um esposo. Eu vi alguém que há uma semana trazia seu filhinho colo pelas ruas deitada em um caixão, e ninguém podia fazer nada. Essa sensação de impotência diante da morte também choca... No fim do dia, quando deitei na cama, a ficha caiu, e eu percebi que nunca mais o veria. Conclui o quão a vida é frágil, efêmera e singular.


Tanta gente fala, e eu mesmo rabisquei no meu caderno quando adolescente, várias vezes, o chavão tão famoso: "curta a vida, pois a vida é curta". Nossa, ela é curta demais... o que são 75 anos??? Cara, eu já tenho 25... e estou sendo muito otimista citando essa expexctativa de vida! Tem gente que vive menos que 75. Mais gente ainda vive muito, mas muito menos que isso! Tem gente que nem nasce pra saboreá-la. E tem gente que vive durante muitos anos, mas apenas biologicamente. Não passam de um amontoado de células que trabalham incessantemente para manter uma "animação" da matéria. Tem gente que vê a vida passar, escapar por entre as mãos, mas é incapaz de passar pela vida, porque está preocupado com algo muito menos importante que sua propria vida com aqueles que os amam. Preocupados com o carro novo, com a promoção no trabalho... com a poupança do filho que nem foi concebido, com a roupa da festa de formatura do neto... Quantas vezes eu, como mera expectadora, assisti a vida passar por mim, sendo que eu tinha potencial para fazer tudo diferente? Quantos momentos de crescimento eu deixei se perder no tempo? Quantos dias eu deixei de viver pra viver aqueles que nem haviam amanhecido ainda!


O tempo não dá trégua. Ele não pára pra gente descansar um pouco nem volta pra gente consertar o que foi feito. Passou? Já era! Falou o que não devia? Fez o que não era pra ser feito? Paciência... Mas, também, não vamos viver de lamentação pro resto da vida. Enquanto há vida, há esperança, há o que ser feito. Feridas existem para serem cicatrizadas, dores, para serem saradas... luzes existem para iluminar a escuridão. Não existe nada que não possa ser ajeitado, até para a morte existe a ressurreição! Entretanto, omos sempre tentados à deixar para amanhã... e se o amanhã não chegar?


Estou aprendendo a viver um dia de cada vez. Vivendo para as minhas necessidades de hoje, meus sentimentos de hoje, para as minhas dificuldades de hoje, para as pessoas que me rodeiam hoje. Às vezes eu não consigo, a ansiedade me assalta, rouba minha paz; o egoísmo me cega, eu desço ao limite da minha humanidade. Aí quando coloco a cabeça no lugar, lembro que o futuro não me pertence e eu nem sei se o alcançarei. Lembro que Pe. Fábio um dia disse que "o presente é o presente que o tempo nos entrega". E não dá para, simplesmente, negá-lo. Dádivas são dádivas. E um belo dia, sem ao menos a gente esperar, se morre. E pronto. Acabou.


Não quero um dia, olhar para trás e perceber que não fiz o suficiente para viver, apenas alimentei uma existência vã. Não seria justo nem comigo, nem com Deus. Ele me criou para a felicidade, para experimentar da vida, suas nuances, alegrias, dores e sujeições. E Ele está comigo sempre!!! Tantas vezes eu julguei a vida sem cores, sem nada... só dores! Hoje eu a percebo de outra forma. Durante o tempo adverso, procuro enxergar as "rosas que dão no inverno"... mas isso é assunto pra outro post!!! Beijoss na alma!!!
  • Com carinho, Mary.

quarta-feira, junho 20, 2007

O anoitecer da alma


A noite é traiçoeira. Ela traz à tona tudo aquilo que a luminosidade do dia consegue esconder. Traz à tona sentimentos de incapacidade e tristeza. Tormentos, dores ocultas, incapazes de emergir quando a luz do sol resolve aparecer. São sentimentos covardes – aproveitam-se do silencio da escuridão acompanhada por pingos de luz para emergir... sofrimento que receia a própria dor que ele causa. Coisas inatas. Sem explicação. Sonhos perdidos, dúvidas que pairam onde o som não consegue alcançar. Dores da alma, do coração, rasgado por não se sabe quem.

A noite é traiçoeira. Ela até me faz crer que não existe algo que possa iluminar as trevas que dela emana. No silêncio cínico desse turno do dia, fecho-me como as flores no inverno frio e preparo-me para alcançar o sono, aquele que, temporariamente, me desliga do que sou e do que sinto.

A noite não dá trégua. Não parece ser sua intenção flagelar-me. Mas, o faz. Talvez porque não tenha noção do que significa cair em si e perceber quantas feridas a vida abriu, quantas a mesma cicatrizou, e quantas não consigo encontrá-las para submetê-las à cura.

Marianne

sexta-feira, junho 15, 2007

De carona com o Pai...


Eu sempre tive pavor de viagens. Por ser muito ansiosa, achava que nunca chegaria ao destino proposto. Nunca dormia durante os percursos... o medo me mantinha "ligada". Mas, quando meu pai estava na direção do carro era diferente. Poderíamos viajar horas, dias talvez. Poderíamos cruzar o Atlântico de carro. Eu me sentia a pessoa mais segura do mundo. Afinal, meu pai dirige muito bem, é um homem prudente e cuidadoso ao extremo. Essa segurança ele sempre me passou.

Lembro-me que certa vez estávamos na fazenda. Eu era bem pequena. As estradas eram tortuosas, íngremes e cheias de buraco. Chegamos a um determinado ponto onde não havia mais como avançar. Seria o jeito sair de ré... de um lado, havia um paredão; do outro um mini-abismo. Meu pai me tirou do carro e fez a manobra. Eu chorava nos braços de alguém (que não lembro) achando que meu pai ia cair ali. Mas, ele não caiu!!! Mais uma vez ele tinha me provado que era o melhor motorista do mundo. E ter me tirado do carro foi uma prova de que se importava comigo.

Hoje eu fui à médica depois de perceber que minha voz não andava nada bem. Eu já suspeitava que a velha fenda havia retornado. Os sintomas eram os mesmos. Então, posso dizer que não houve surpresa. Quando ela me mostrou o monitor e disse: "você viu?" É... eu tinha visto... meus olhos encheram-se de lágrimas... na minha cabeça só vinha a frase: "de novo?... vou ficar sem aquilo que mais gosto de fazer na vida". Tratamento: fonoterapia! Cantar? Nem se eu conseguisse... Saí de lá bem menos arrasada do que da consulta há 3 anos, quando descobri a dita cuja pela primeira vez. Naquela época o mundo caiu na minha cabeça e o chão sumiu dos meus pés. Hoje foi diferente. Não sei porquê, mas não senti medo. E estou em paz. Desci a escada do consultório pensando: "DEUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO".

Hoje eu me sinto como uma filha sentada no banco do carro de Deus. Ele está lá, guiando tudo... e eu, esperando o momento da chegada. Até lá, tenho muito o que aprender por onde eu passar. As árvores precisam ser podadas para poder crescerem. Nós também!

Quero aproveitar esse silêncio forçado para ouví-lo mais... talvez eu estivesse muito centrada em mim mesmo, nas minhas canções, na minha técnica... naquilo que eu "mais gostava de fazer". Quando o meu maior prazer e o meu maior empenho deveria estar em criar em mim um coração adorador! Talvez não estava sendo a ministra que deveria ser.

Quero aproveitar também a paisagem durante a viagem, a brisa no rosto, sem medo, sem pressa. Afinal, meu Senhor está guiando o automóvel da minha vida. Ele sabe bem para onde me levar. Mas, não quero fazer desse passeio um "tour", apenas. Quero vivê-la como uma aula de campo... no fim, terei que entregar um relatório daquilo que foi abstraído!

Quero perceber por onde estou passando, o que estou deixando de mim nessa passagem, e cuidadosamente selecionar o que carregar comigo. Quero aproveitar os passageiros que nesse carro viajam comigo... quero olhar para aqueles a quem desviei o olhar, sorrir para aqueles a quem neguei o sorriso e, se for necessário, chorar e sofrer com aqueles que não suportam mais o peso da cruz. Quero atentar-me à voz de Deus em meu coração. Apurar os ouvidos para escutar o que Ele quer de mim e, principalmente, o que Ele quer fazer em mim. Quero fechar-me aos ruídos externos. Quero silenciar o coração, livrar-me dos meus ecos interiores para que apenas a voz de Deus preencha-o. Quero compreender e fazer desse tempo uma viagem para dentro do meu eu... assim, quem sabe, poderei enxergar melhor quem realmente estou sendo. Quero me doar mais e não perder de vista o plano de Deus na minha vida. Quero aprender a renunciar mais, a perdoar mais, a amar mais... e essa é a parte mais difícil da viagem, a mais dolorosa. Eu sei que não vai ser fácil. Mas, essa é a minha intenção.

E quando, enfim, chegar ao destino final, poderei cantar as maravilhas que Deus faz nas nossas vidas. Na minha Ele já está fazendo. Eu que ainda não percebi.
  • Com carinho, Mary.

domingo, junho 10, 2007

O outono nosso de cada dia...





Certa vez, sabiamente, Pe. Fábio comparou nossa vida a um ano cronólogico, com suas 4 estações. E nos fez perceber que nunca pode ser verão o ano inteiro, e tampouco inverno para sempre... Há muito há se retirar dessa analogia...

Durante o outono há uma preparação silenciosa dos vegetais a fim de suportar o que virá; as folhas ficam amarelas e caem. É uma linda estratégia de sobrevivência e de reconhecimento da sua fragilidade diante do momento que está por vir. Ao perceber a aproximação do tempo frio e da baixa luminosidade, os vegetais iniciam a produção de um hormônio, que deflagra o cair das folhas, a fim de reduzir o metabolismo durante o inverno, para que eles consigam suportar a situação adversa. Eles transferem toda energia armazenada das folhas para o caule, até que a primavera chegue, por isso as folhas caem. Sem folhas para fotossintetizar, o gasto de energia é menor, e assim dá para atravessar o inverno sem problemas. Com a queda das folhas, ela fica com um aspecto de morta. Mas, por dentro, existe uma reserva de energia muito grande, na forma de nutrientes. O metabolismo diminui, mas nunca cessa. Apesar do inverno frio que se aproxima, ela não desiste, ela decide sobreviver, apesar de saber que atravessará invernos todos os anos, uns mais rigorosos que outros... mas permanece em pé. Interessantemente, esse mesmo hormônio, que permite o cair das folhas é responsável pelo amadurecimento dos frutos, na época da frutificação...

Entretanto, apesar do frio, da neve, existe beleza nessa estação... as folhas amareladas e marrons espalhadas pelo chão... e a certeza de que depois do inverno, vem SEMPRE uma primavera, estação cheia de flores e alegria.

É preciso adaptar-se às estações da vida, à mutabilidade dos eventos que se sucedem durante o período de nossa existência. Aos olhos espirituais, cada estação é oportunidade de exercitar as virtudes que tanto anseiamos. Paciência, humildade, sabedoria, discernimento, amor... as provas são necessárias, assim como no esporte e no colégio.
Pe. Fábio diz sempre que é necessário reconciliar os contrários da nossa vida. Reconciliar os contrários é fazer dos nossos invernos, adversidades, problemas, dores, degraus para crescer na fé... durante esses períodos é comum a queda, o desânimo, o desespero, talvez. Mas, diante disso é preciso recomeçar, sempre, mesmo quando não há mais folhas em nossa árvore, mesmo quando elas estão espalhadas pelo chão, ou mesmo quando o vento frio as levou, não se sabe pra onde. É preciso recomeçar, porque existe um jardineiro maior, que nos regar diariamente, e que não se importa com a queda das nossas folhas, ele até a permite, porque sabe o que está fazendo. Ele se importa sim, com o que há para ser feito na próxima primavera...

Que Deus seja nossa força! Paz e bem.. beijos e bençãos!!!
  • Com carinho, Mary.