sábado, maio 29, 2010

São meus.

Todo mundo tem seus porquês e seus poréns. Eu também. Justificáveis ou ridículos, ideais ou não, os tenho. Não queira arrancá-los de mim. Não ouse entendê-los nas entrelinhas do que ouve, lê ou vê. Nem sempre o que parece ser é. São meus. Poderiam ser seus também. Ou quem sabe, até são e eu não sei. Ou quem sabe, nem você sabe. O fato é que existem fatos. Existem sentimentos. Emoções. Pensamentos. Desejos. Existem histórias. Existem reflexos dela. Existem motivos. Que podem ser plausíveis ou não. Não importa. Pelo menos, ultimamente não.

2 comentários:

*Lu* disse...

Amiga, esse post me fez lembrar de um texto de Martha Medeiros intitulado "A minha felicidade não é a sua". Poderia dizer mais: minha dor não é a sua. Ela diz que:
"Temos a pretensão de decretar quem é feliz ou infeliz de acordo com nossa ótica particular, como se felicidade fosse algo que pudesse ser visualizado.Somos apresentados a alguém com olheiras profundas e imediatamente passamos a lamentar suas prováveis noites insones causadas por problemas tortuosos.Costumamos julgar roupas, comportamento, caráter - juízes indefectíveis que somos da vida alheia - mas é um atrevimento nos outorgar o direito de reconhecer, apenas pelas aparências, quem sofre e quem está em paz.A sua felicidade não é a minha, e a minha não é a de ninguém."
Ninguém tem o direito de "sequestrar" a emoção do outro. É aquela velha história: Deus deu a vida a cada um justamente para que cada um cuide da sua, mas tem gente que adora fazer hora extra cuidando da vilha alheia...rsrs.
Beijos, amiga! Saudades!

Geórgia Cavalcante Carvalho disse...

"Existem histórias. Existem reflexos dela. Existem motivos."

e não se foge disso, nem se arranca, nem deve ser desconsiderado.

fatos do cotidiano de dentro, não?

beijo grande!