terça-feira, maio 11, 2010

Sapos.

Já perdi a conta de quantos brejos engoli. Sim. Brejos. Inteiros. Porque além de toda a comunidade anura da região, desceu goela abaixo vegetação e água também. Agora entendo porque ando tão cheia de tudo. É muito conteúdo para o meu pobre-pequenino-estômago. Agora entendo os engasgos, o nó na garganta tão constante. Eram eles - os sapos - vivos, saltitando de alegria nessa alma insossa. É muita crueldade para uma só existência. É dor latente pra uma vida inteira. Tanta coisa entalada na garganta! Que precisa sair. Sim. Desculpem-me. Mas, agora, vai ter que sair...

2 comentários:

*Lu* disse...

A vontade que dá é essa mesmo: colocar tudo pra fora e de preferência devolver para quem nos fez engolir...kkkkk

Geórgia Cavalcante Carvalho disse...

é melhor que eles para fora da sua boca do que deixem o seu gosto inssosso para sempre.
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saudade grande.

beijo de sexta!