Já perdi a conta de quantos brejos engoli. Sim. Brejos. Inteiros. Porque além de toda a comunidade anura da região, desceu goela abaixo vegetação e água também. Agora entendo porque ando tão cheia de tudo. É muito conteúdo para o meu pobre-pequenino-estômago. Agora entendo os engasgos, o nó na garganta tão constante. Eram eles - os sapos - vivos, saltitando de alegria nessa alma insossa. É muita crueldade para uma só existência. É dor latente pra uma vida inteira. Tanta coisa entalada na garganta! Que precisa sair. Sim. Desculpem-me. Mas, agora, vai ter que sair...
2 comentários:
A vontade que dá é essa mesmo: colocar tudo pra fora e de preferência devolver para quem nos fez engolir...kkkkk
é melhor que eles para fora da sua boca do que deixem o seu gosto inssosso para sempre.
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saudade grande.
beijo de sexta!
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