quarta-feira, junho 13, 2012

Quando?



Resistirão, a culpa e o medo travestidos de amor, ao egoísmo e à mesquinhez – também fantasiados dos mais sublimes sentimentos - ainda, por quanto tempo? A máscara de cera, as asas de algodão, a auréola de arame farpado e os cachos dourados, quando é mesmo que cairão? A peçonha que escorre queixo afora, sedenta por alcançar um dos meus arranhões, quando confundirá a presa e correrá em sentido contrário? E esse céu de lona preta e estrelas de papel prateado, todas penduradas em barbante vagabundo, quando há de amanhecer? Até quando essa nuvem de estranheza que paira acima dos fatos – de todos eles – se perpetuará, sem chance de precipitação da verdade? Até quando você vai ser minha verdade? 


╰☆╮Mari Teixeira╰☆╮

Um comentário:

Verônica Barbosa disse...

Isso, só o próprio tempo quem irá dizer...bjs!