Resistirão, a culpa e o medo travestidos de amor, ao egoísmo
e à mesquinhez – também fantasiados dos mais sublimes sentimentos - ainda, por
quanto tempo? A máscara de cera, as asas de algodão, a auréola de arame farpado
e os cachos dourados, quando é mesmo que cairão? A peçonha que escorre queixo afora, sedenta por alcançar um dos meus arranhões, quando confundirá a presa e correrá em sentido contrário? E esse céu de lona preta e
estrelas de papel prateado, todas penduradas em barbante vagabundo, quando há
de amanhecer? Até quando essa nuvem de estranheza que paira acima dos fatos –
de todos eles – se perpetuará, sem chance de precipitação da verdade? Até
quando você vai ser minha verdade?
╰☆╮Mari Teixeira╰☆╮
Um comentário:
Isso, só o próprio tempo quem irá dizer...bjs!
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