Nunca precisei demarcar território. Isso é coisa de mamífero desesperado por um poste. Pessoas não são postes. E não apenas de fazer xixi vivem os cachorros. Costumo fazer valer piamente o significado - e a força- dos pronomes possessivos. Se é MEU, é MEU e ponto, sem riscos, sem medos. Não tenho que provar posse pra ninguém, sobretudo se já estiver registrado no cartório do meu coração. Anjos têm asas. E eu acredito neles. Somos anjos. Nunca cortaria as asas dele; voar juntos é melhor que carregar o outro à tiracolo. ♫ Te colocar sobre as minhas asas, só se for pra ♫ te apresentar as estrelas do meu céu; fora isso, vira fardo, e o amor passa longe dessas coisas. Humanos têm desejos. Somos humanos. Não lhe roubaria o livre-arbítrio; pra que sequestrá-lo de si? Eu não me contentaria em ter apenas uma carne roçando na minha - não conheci nada mais vazio no mundo do que isso. Minhas algemas têm outra textura, que não a metálica. Eu não preciso ficar provando o que é MEU pra ninguém. E, embora o fatos gritem o contrário, lá no fundo, eu sei, ainda é: MEU.
~ Mari Teixeira ~
4 comentários:
Se pela razão n consegue compreender isso, pelas atitudes demonstra aquilo que seu coração desejar gritar. Acho que é bem por aí!!!Lindo amiga!!! Beijos!!!
Os dedos apenas relatam aquilo que o coração não suporta mais guardar. Vai tirando aos poucos, até não existir mais. O caminho é esse mesmo. Lindão demais. Parabéns pela sua constante melhora. Um beijo, Ninha.
Bom é saber que estou aqui e o outro me sentir de perto sem ao menos tocar. Não preciso de demostrações exageradas parame fazer vista. O coração sente a presença do outro ao chegar e o outro sabe que estou alí. Não preciso dizer aos outros que ele é MEU. Se assim o faço, não sou eu quem faço e sim a minha insegurança.
Esta tal insegurança que teimam em fazer com que alguns vivam tentando provar alguma coisa para os outros...
Você sabe quando de verdade, algo te pertence....
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