quinta-feira, agosto 11, 2011

Com você...


... aprendi a [tentar] esperar sem me cansar [tanto]. A dissolver meus surtos de certeza. A economizar meus versos. A quebrar menos vasos. A andar sem tocar o chão. A não ter medo de avião. A deixar algumas coisas no ar. A curtir música a dois. A sorrir enquanto choro. A dosar os excessos. A não condicionar minha inspiração à melancolia. A descer do meu mini-pedestal. A conversar em silêncio. A parafrasear os outros sem vergonha alguma. A aguçar minha disciplina. A não precipitar coisa alguma. A me deixar persuadir. A desconsiderar o impossível.

9 comentários:

Lari disse...

As vezes me vejo muito nas coisas que vc escreve...
Mais uma vez me vi aqui!

bjo

Marina disse...

A vida e o tempo nos ensinam tantas coisas... Assim como a Lari aí em cima, tb me vi nesse texto, ou pelo menos em parte deles já que algumas coisas descritas aqui ainda não aprendi rs rs rs mas tudo ao seu tempo! ^^

Sem mais
Mari

Unknown disse...

Eu ainda n aprendí quase nada...
Na verdade, gostaria apenas de perder o medo, na verdade os medos e eles são tantos...
"Medo de voar, de morrer, de ser feliz..."
Sabe-se que tudo tem seu tempo, mas eu às vezes fico jururú por esperar o tempo...

Pati Eça disse...

Enfim...aprendeu a ser feliz.
E isso é muito bom Mari, é muito importante para o crescimento e para fortalecer a humanidade de qualquer pessoas.
Um dia eu chego lá.
Beijos

Gi Novais disse...

"A me deixar persuadir. A desconsiderar o impossível."
...quando a gente aprende algo, parece que ocorre uma troca de orgulhos: temos q perder um pouco de orgulho p aprender certas coisas; e, em compensação nos orgulhamos do que aprendemos depois. Porque o conhecimento/aprendizado é irresistível, mas tb é árduo, às vezes. Bom texto! Que aprendamos sempre mais, sobre o mundo, sobre os outros e, principalmente, sobre nós mesmos.

Mari disse...

Bem, Gi


Vc está certa. Sinto-me muito orgulhosa de mim mesma por ter saído de uma condição de alienação para uma condição de liberdade. Sinto-me orgulhosa pelas minhas mudanças e, sobretudo, pela descoberta do poder de superação que havia (há) em mim. Um orgulho diferente daquele que figura os 7 pecados capitais. Um orgulho que me leva pra cima, pra frente...

bjo

Igor Mascarenhas disse...

Considero-a minha heroina.

Danailo disse...

Um verdadeiro amor não serve apenas como complemento de almas, junção de corações. Serve como ponto de apoio, porque muitas vezes, tudo o que precisamos é de um empurrãozinho, um olhar de confiança de quem mais amamos. Eu acho que quando se ama de verdade, restrições são improváveis; de certa forma, inconcebíveis.

joão disse...

...a viver!