
Sentada na beira da janela, na calada madrugada. O vento frio que me visita traz consigo uma saudade que nem tem tamanho, porque abstração não se mede... Nas fotos e nas músicas, lembranças de tantos verões e invernos, de tantos momentos, de tanta gente! Gente que passou, mas não conseguiu ficar, gente que partiu e não mais quis voltar, gente que sequer chegou, gente que ficou mesmo tendo partido... Saudade. Sentimento em branco e preto que colore minha história, que mesmo sem aparente concretude é um dos motores da minha existência e prova da intensidade de pessoas e momentos sobre mim. Tudo passou, mas ainda percebo tudo aqui, impregnado de uma constância absurda de amor; o que deu pra agarrar eu agarrei, e hoje é coisa que já entranhou na alma, e nem a crueldade do tempo consegue arrancar de mim, porque, como disse a célebre Adélia Prado: Aquilo que a memória amou ficou eterno.
5 comentários:
Ei, sério, isso nem é comum, mas tenho dado pra ficar sem palavras ao te 'visitar'.
Beijos, poesia [rara]!
;]
Nossa Mare, com seu texto me lembrei de tantos momentos bons que vivi. Deu saudade de tantas pessoas que estão longe...
Parabéns pelo texto.
bjs
Você simplesmente leu minha alma e traduziu o que sinto em palavras...Agora já não escrevestes isto para ti mesma, tomo posse das tuas palavras, sou dono delas junto a ti.
Mari, como canta Pe. Fábio de Melo, "a saudade é um lugar que só chega quem amou". Rubem Alves diz ainda que "A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar."
Se a alma quer voltar é porque as pessoas, os momentos, nos marcaram de forma positiva. Confesso que a saudade chega a doer quando me dou conta da impossibilidade de reviver o que minha alma quer. Bjus, amiga!
Mariiiiiiiii.....
Muito lindo,ai me lembrei de tantos momentos...mas ai chorei novamente...srrsrrs...
mas esse texto ta perfeito...
PARABENS!!!!
BJUS!!
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