E, do nada, você me vem, daquele mesmo jeitinho sem jeito de sempre. Aquele jeito que eu amei de cara, de uma forma tão rara, aquele jeitinho-peça-complementar do quebra-cabeça que a minha alma há tempos tentava montar, sem êxito. Encaixe perfeito - isso nem você nem ninguém pode negar. Você sempre me vem, e passeia sem cerimônia alguma pelo quintal da minha existência - que não deixa de ser uma extensão da sua também. Sempre vem: é só abrir os olhos toda manhã pra ser assaltada pela tua lembrança que me rouba o tédio, fomenta minhas pequeninas alegrias e me inaugura por minuto e por completo.
Mari Teixeira
Um comentário:
O texto é lindo, Mari, como sempre você brinca encantadoramente com as palavras...
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