domingo, maio 13, 2012

Segundo plano.


Segundo plano é coisa de computador. E eu posso até ser uma máquina em várias outras coisas, mas sou mais humana do que qualquer pessoa possa mensurar. Meu coração é grande e forte demais pra se reduzir a uma mera fonte de alimentação de uma CPU qualquer, que se esgota por tudo e por nada; a capacidade da minha mente é grande demais pra se resumir a alguns gigas de um HD. Minhas sinapses? Incomparáveis às nanopartículas de uma memória. Meu corpo, precioso demais pra ser comparado a um gabinete - por mais botões e brilho que ele tenha. Sigo tentando processar. Velocidade à mil - nossa provável única verossimilhança. Vinte e quatro horas ligado, ele não se cansa. Eu me canso. Cansando, meu bem. Não nasci pra esperar num ponto fixo do mundo as voltas que ele dá...

╰☆╮ Mari Teixeira ╰☆╮

Um comentário:

Verônica Barbosa disse...

"Não nasci pra esperar num ponto fixo do mundo as voltas que ele dá..."

Porque o mundo não para, o tempo não para e em tudo na vida faz-se necessário continuar.... Isso é viver!