terça-feira, maio 08, 2012

Entender.


Eu vivo pelo entendimento, imersa num lago denso de porquês e pra quês. Quando escrevo, não faço nada além de colocar meus sentimentos no papel no intuito de entendê-los, pois só saber e sentir não me permitem, por si só, alcançar o meu objetivo-mor: compreender. Escrevo para materializar o abstrato manifestado em cada batida que o meu coração proclama, e assim, poder enxergar melhor tanta coisa que se move em mim e me move, enfim. E se, pra mim, entender é essa coisa tremenda de grande, imagina viver!... Lembra do que disse Clarice? VIVER ULTRAPASSA TODO O ENTENDIMENTO... E hoje, é bem isso: ainda que eu entenda, me é necessário viver esse tempo e toda dor embutida na precocidade dessa colheita. Verde, mas só na casca; um tanto quanto azeda – ainda – mas, repleta de esperança.


╰☆╮ Mari Teixeira ╰☆╮

Um comentário:

Verônica Barbosa disse...

AS vezes nem dá mesmo pra entender, só resta viver o que for possível e o que não for...fazer o quê?