Eu vivo pelo
entendimento, imersa num lago denso de porquês e pra quês. Quando escrevo, não
faço nada além de colocar
meus sentimentos no papel no intuito de entendê-los, pois só saber e sentir não me permitem, por si só, alcançar o meu objetivo-mor: compreender. Escrevo para materializar o abstrato manifestado em cada batida que o meu coração proclama, e assim, poder
enxergar melhor tanta coisa que se move em mim e me move, enfim. E se, pra mim,
entender é essa coisa tremenda de grande, imagina viver!... Lembra do que
disse Clarice? VIVER ULTRAPASSA TODO O ENTENDIMENTO... E hoje, é bem isso:
ainda que eu entenda, me é necessário viver esse tempo e toda dor embutida na
precocidade dessa colheita. Verde, mas só na casca; um tanto quanto azeda – ainda – mas, repleta
de esperança.
╰☆╮ Mari Teixeira ╰☆╮
Um comentário:
AS vezes nem dá mesmo pra entender, só resta viver o que for possível e o que não for...fazer o quê?
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