domingo, março 11, 2012

Fluidos.


Fluindo. Como um rio. Inundando. Ora fluido, ora intangível, mas, sempre concreto. Quente. Diferente. O sangue não chega a verter, mas viaja o corpo inteiro a mil por hora. A saliva não se contém na boca e escapa rumo à superfície dos corpos, via beijos e afins. O suor se gasta, e a gente se desgasta e se afoga nessa mistura nossa, ratificando tanta sintonia. A gente se derrete e se refaz, se desdobra nos detalhes, nos olhares, e abstrai todos os pesares pra viver um futuro manifestado no agora: você e eu. Almas que se tocam. Não existe noção alguma sobre aonde vai parar - se parar. Só existe a gente e a nossa soma, incapaz de subtrair um segundo disso tudo. Do nosso agora. Só nosso.

2 comentários:

John Sanctus disse...

Q fruição deliciosa!!! Qdo experimentamos algo bom, os fluídos expelidos são de puro prazer mesmo!!! Beijos, my love!!!

Verônica Barbosa disse...

"A gente se derrete e se refaz, se desdobra nos detalhes, nos olhares, e abstrai todos os pesares pra viver um futuro manifestado no agora: você e eu. Almas que se tocam. Não existe noção alguma sobre aonde vai parar - se parar. Só existe a gente e a nossa soma, incapaz de subtrair um segundo disso tudo. Do nosso agora. Só nosso."

Viver intensamente o agora sem se preocupar com o amanhã, que na verdade nenhum de nós sabe ao certo se virá.
Isso, viva, seja feliz, aproveite o tempo de agora, pois tempo perdido se perdeu, não volta mais...
De coração, fico feliz com esse seu novo jeito de viver. Torço sempre por você.Beijos!!!