Era uma vez . . . só uma vez. Era pra ser só uma música. Só uma conversa. Só um abraço, só um beijo. Sem pluralidades. Mas, quem é que controla a multiplicação dos momentos quando as almas se imploram? Quem é que dita as páginas do destino? Quem determina os caminhos do acaso? Quem é que grita no ouvido da razão pra ela dar o fora, sem remorso algum? Ordinariamente, nem era pra ser. Mas aí, de repente, sem necessariamente existir lógica alguma embutida, o infinitivo se transforma em gerúndio, e está sendo. E eu concluo que já era, mais uma vez . . . Era pra ser, assim, desse jeito nosso, único, puro, altamente melódico, harmônico, inundado de claves e notas, pautas e cordas, madrugadas e detalhes, sentimento e vida, além de tudo e de todos; tem jeito não, era pra ser exatamente assim: eu e você.
6 comentários:
Bastou você o tocar pra sentir na pele que foram feitos um para o outro...
Gostei mesmo menina...
Como gosto quando vocë se despe da escritora e simplesmente é!!!
Beijos, baianinha flor de Jequié...
Simplismente lindo!
Uau!! Amiga, amei..." Mas, quem é que controla a multiplicação dos momentos quando as almas se imploram? Quem é que dita as páginas do destino? Quem determina os caminhos do acaso? Quem é que grita no ouvido da razão pra ela dar o fora, sem remorso algum? "
Acredito piamente nisto: "era pra ser" mesmo que um dia acabe, foi bonito, foi intenso, foi profundo. Adorei o jeito que você brincou com as formas nominais, me inspirou até em escrever algo do tipo, estou na transição (infelizmente ou não) do gerúndio para o particípio, mas não deixo de enxergar a beleza que há nas mudanças.
Que lindoooooooooooooooooooo, nem preciso dizer que eu amei né... rsrsrs
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