quarta-feira, janeiro 06, 2010

Achei.


Foi sem querer. Apenas um clique, e eu me bati de frente com seu protótipo. Se ontem achei que tinha te perdido em mim, hoje, ao dobrar uma das minhas esquinas, trombei com você. É, eu te achei. Você ainda tá aqui. Vive na minha pele, se esconde nos meus poros, percorre as minhas veias periféricas, levanta arrepios abruptos e provoca sensações involuntárias e indescritíveis. Já não preciso de telescópio ou microscópio porque não adianta; longe ou perto, em ciscos ou em cacos maiores, vou te encontrar. E se não te encontrar, vou te sentir. Porque se é verdade que o que os olhos não vêem o coração não sente, posso afirmar que o que o coração sente, os olhos conseguem ver.

5 comentários:

Igor Mascarenhas disse...

Continuo por aqui, lendo e saboreando as suas palavras.

Tudo de bom, abraços

Lari disse...

Lindas palavras...

Gi Novais disse...

opa, passei por aki... belo texto!

Geórgia Cavalcante Carvalho disse...

O coração sente... Sente por muito mais tempo do que estamos acostumados a enfrentar. É a cabeça quem manda mensagens frequentes de adeus, mas o coração só esquece quem ele quer. Quando é chegado o momento. É preciso ser forte e paciente para compreender o tempo dele e não se deixar levar pelas ilusões. Um coração ferido demora para cicatrizar.

Joquebede disse...

Tão lindo!
''..Se ontem achei que tinha te perdido em mim, hoje, ao dobrar uma das minhas esquinas, trombei com você."" é sempre assim.. qd a gente acha q esqueceu olha a pessoa lá..mais forte do q nunca!
adorei Mari! bjoo