sexta-feira, novembro 27, 2009

Prisioneira.


Há dias nos quais me sinto condenada, ainda que esteja longe de grades e algemas. Condenada a um peso aparentemente infindável, ao frio e ao vazio imenso que a cela da minha alma me reserva. Presa ao que chamam por aí de destino, ainda que eu não acredite nele. Escrava do acaso, das coincidências, das evidências e do movimento de rotação do planeta. Porque essa sensação [literal] de que ele gira, gira, mas a gente não sai do lugar tem sido cada dia mais concreta aqui dentro de mim.

3 comentários:

Carolina Braga disse...

A gente sente muito parecido as coisas e a vida. Consequetemente, me vejo aqui descrita. Aqui, não me sinto só.

Bacio!

Lari disse...

um dia a gente descobre que andou, saiu do lugar...
há processos lentos que a gente quase não sente e por isso sofre.

reflexões e relevâncias disse...

Também não acredito em acasos,em destino,mas eles fazem questão de passar por mim...

Amei esse post!

Bjoooos amiga!