terça-feira, novembro 17, 2009

Esquece.


"Esquece". Foi assim que voce terminou nossa última conversa. Achei cruel esse seu imperativo. Injusto. Incoerente. Não é assim que as coisas funcionam. Não se deletam sentimentos, pensamentos, impressões e sensações assim, do nada. Mas aí você diz "esquece", e insiste em manter determinadas lembranças estampadas diante de si, me levando a crer que nem você esqueceu ainda. Ou não quer esquecer. Maldita razão...

3 comentários:

Igor Mascarenhas disse...

È chato, as vezes fica confuso. Sofro constantemente com essa situação, como emissor ou ouvinte do "esquece".

Mas uma coisa é certa, há coisas que não esquecemos. Jamais. Até os mais pequenos momentos simples até as grandes desições.

Fico com a Adélia: O que a memoria amou, fica eterno. (e nada de esquecer!.)

Não consigo ficar sem passar por aqui, rs

EFiciente! disse...

Que palavrinha repleta de significados em Mari. O fato é que, sempre que pronunciamos este "ESQUECE", nessas mesmas circunstâncias, ele nunca nos traz uma lembrança sadia do momento vivido. "Blá, blá, blá... "ESQUEÇA" o que eu queria dizer, vc nunca me entendi e sempre distorce o que digo".
Um desabafo vivido recentemente por esse seu amigo que escutou há dois dias este bendito verbo provocador!

Lari disse...

" esquece" ,dependendo de quem fala... dói!