terça-feira, novembro 10, 2009

Dor.


Era tanta falta, tanta ausência, que ela encheu de dor, e derramou, transbordou. E concluiu que não cabe mais nada ali além dessa constante companheira. Nem ninguém. E fez um esforço absurdo pra que, pelo menos ela, se encaixasse em alguma fenda de sua própria alma. É que ela descobriu que vê-la naquele estado pesava muito mais do que somente senti-la.

2 comentários:

reflexões e relevâncias disse...

Só descobriremos se tudo o que nos faz falta ou o que nos preenhe e sufoca,quando ao partir,no vazio que fica,a dor se torna mais insuportável do que a cosntância dos dias...ainda bem que tudo passa!

Bjo,se cuida,fique com Deus!

Lari disse...

Às vezes nós precisamos mesmo explodir e deixar a dor sair para que ela nos mate lentamente no nosso silencio interior... aida bem ue tudo passa [2]