sábado, novembro 27, 2010

Quase Natal.

Meu avô adorava árvores de natal. Quando novembro ameaçava desperdir-se, ele se punha, em segredo, a entrar no quartinho de bagunças e desembalar a nossa velha árvore. E passava a manhã ou a tarde todinha se ocupando com bolas, enfeites e pisca-piscas. Quando terminava, ficava parado na frente dela por minutos, mãos postas para trás, esboçando um sorriso de canto de boca e um enorme olhar de satisfação ao vê-la toda pronta, bela e brilhante. Hoje eu resolvi montar a minha árvore de natal, e a lembrança dele não demorou em vir à tona com toda força. É. Agora, além das luzes e das bolas, tem uma saudade imensa embutida nos galhos da minha árvore e uma foto dele do lado dela, não pra manter a lembrança viva; esta jamais se apagará. É uma homenagem, vô. É só uma vontade de ver de novo seu sorrisão e seu olhar de satisfação. É outra forma de experimentar sua ressurreição.

6 comentários:

Renata Teixeira ; disse...

falou tudo bimbo, ele ficava deslumbrante dps q terminava, e minha avó sempre tava um palpite falando q nao era daquele jeito né ? uahsuahs q saudade dele :/

Lari disse...

Lindo Mari...

Ramon Luduvico disse...

É outra forma de experimentar sua ressurreição...Lindo!!!

Fran disse...

Nossa, quanto tempo que eu não aparecia aqui... perdoe minha sumida.
Verdade, o natal bate a nossa porta, tempo de recordar muitas coisas e sentir saudades de um ano que se despede...

Beijos querido!

Verônica Barbosa disse...

Para uns o natal é uma nostalgia sem tamanho, pra mim é tempo de recordar o que vivemos sentir saudades do que foi bom e já não se tem mais e de esperança, é possivel recomeçar...lindo texto. bjs

*Lu* disse...

Lindo texta e preciosas lembranças. Abraços!