quarta-feira, junho 23, 2010

Perdão, você.

Bem, acho que não sou tão rancorosa quanto pareço. Mas também não sou tão boa em palavras, por isso preferi escrever. É só pra dizer que não estou mais com raiva de você. Que passou. Que eu só queria que você abrisse os olhos, mas também descobri que ninguém pode fazer isso, exceto você mesma. Me perdoe pelo que eu lhe disse, mas no calor do momento, acho que só estava tentando te dizer pra você parar de afundar as pessoas que lhe amam com seu próprio naufrágio. Entenda que seu comportamento não nos atinge diretamente; antinge-nos porque, primeiramente, atinge você. Eu, talvez, lhe entenda mais do que todo mundo, mas o fato de entendê-la não me analgesia diante dos fatos e de todo sofrimento que nos envolve. Sei que você tem sua vida pra viver, e deve vivê-la sim, mas, cuidado! Lembre-se do que disse Fábio de Melo: a felicidade do momento não vale o inferno de uma vida inteira.

3 comentários:

Pati Eça disse...

a felicidade do momento nem sempre vale o inferno de uma vida inteira.
Isso é tão serio, tão verdade, tão concreto, que deveriamos ter como lei na nossa vida.
beijos!!!

Geórgia Cavalcante Carvalho disse...

o inferno de uma vida... o que vale isso? quem?... e ainda assim, uma vida inteira?

*Lu* disse...

Tão verdadeiro, puro e intenso!Mesmo amando as pessoas profundamente não podemos decidir por elas e isso nos faz sofrer. Abraços!