domingo, abril 25, 2010

Pacto.

Tenho mania de pactos. Na imensa maioria das vezes, pactos não declarados. São pactos que não precisam de verbetes para se estabelecerem. Não precisam de sangue ou papéis para servirem de sinal ou garantia. Geralmente, são manifestados no silêncio de um olhar, na sutileza de um toque, no sorriso estampado na cara, nas lágrimas compartilhadas ou na complacência de uma atitude. Nós tínhamos um pacto e, apesar de não ser de sangue, corria nas veias do mesmo jeito e era o combustível das nossas vidas. Era muito mais que um simples acordo com termos, parágrafos e condições. Era um pacto de almas, assinado com a caneta da cumplicidade; porém, tão vulnerável quanto suas partes...

4 comentários:

*Lu* disse...

"Era um pacto de almas, assinado com a caneta da cumplicidade; porém, tão vulnerável quanto suas partes..."

Esse pacto é mais forte do que os outros.Perfeito!

Pati Eça disse...

"Geralmente, são manifestados no silêncio de um olhar, na sutileza de um toque, no sorriso estampado na cara, nas lágrimas compartilhadas ou na complacência de uma atitude. Nós tínhamos um pacto e, apesar de não ser de sangue, corria nas veias do mesmo jeito e era o combustível das nossas vidas." Lindo!!!!

Geórgia Cavalcante Carvalho disse...

pactos parecem ser feitos com a tinta insufladora da desilusão.

Ramon Luduvico disse...

....o que tem por dentro é tão forte...