domingo, abril 04, 2010

O que assusta.

O que mais me assusta no processo de viver não é a morte em si. O que mais me assusta é o correr enlouquecedor dos dias, o risco de ter uma existência vã, a incerteza do amanhã e, sobretudo, o fato de só termos apenas uma vida para viver. E de não podermos voltar no tempo um só instante, seja pra fazer o que não foi feito, pra refazer o que foi feito ou pra jamais fazê-lo.
28/10/07

5 comentários:

Lari disse...

" a incerteza do amanhã e, sobretudo, o fato de só termos apenas uma vida para viver. E de não podermos voltar no tempo um só instante, seja pra fazer o que não foi feito, pra refazer o que foi feito ou pra jamais fazê-lo."

A mim tbm assusta, e as vezes é até cruel.

Geórgia Cavalcante Carvalho disse...

temos que trabalhar sempre com o que está em nossas mãos. não há como correr atrás do ontem, nem viver de projeções sobre o futuro. devemos tentar aproveitar o hoje e plantar pequenas ações sem se acorrentar que nelas residirá a nossa felicidade.

*Lu* disse...

"E de não podermos voltar no tempo um só instante, seja pra fazer o que não foi feito, pra refazer o que foi feito ou pra jamais fazê-lo."
Amiga, você tem um jeito único de traduzir os nossos sentimentos tão humanos. É cruel viver e ter a sensação de que a vida está passando rápido demais e não conseguimos fazer nada que almejamos. Beijos!

Nara. disse...

"E de não podermos voltar no tempo um só instante, seja pra fazer o que não foi feito, pra refazer o que foi feito ou pra jamais fazê-lo."

LUCIANO MEDRADO disse...

O correr enlouquecedor dos dias nos assusta. O tempo segue o seu curso. Logo de manhã nos dá o seu beijo de bom dia e segue apressadamente a correr a vizinhança. Ele é sempre fugídio. Tem pressa de passar. Corre veloz. Nós coitados é que precisamos acompanhá-lo se quisermos estar ao seu posto continuamente. Mas não é só o tempo cronológico que corre. A existência também é passageira e "Líquida" na toria de Zygmunt Bauman sociólogo polonês.Para este autor a insegurança é a marca fundamental dos tempos líquidos-modernos uma terminologia que ele utiliza para a atualidade. Nestes tempos corridos a insegurança se faz nossa companheira.