
Uma suposta posse legitimada em duas palavras. Uma simples frase, mas com uma dose de impacto tão significativa, que talvez seja incomensurável. Letras grandes, coloridas em vermelho e verde - cores não tão menos significantes do que a frase. Amor e esperança, respectivamente, preenchendo aqueles sinais. Em negrito. Sublinhado. Tudo isso pra não deixar dúvidas acerca da exclusividade. Alguns diriam: é coisa retrógrada, jurássica, troglodita talvez. Mas quem disse que essas coisas não permeiam o tempo e acabam afundando na gente? Confesso que passar os olhos numa coisa dessas também me faz afundar. Mas, tudo bem. Parcialmente submersa, o que me consola é a semântica verbal: ser é bem diferente de estar sendo.
4 comentários:
Vc disse tudo "ser é bem diferente de estar sendo." Acredito também, que afundar por atitudes como essas, típicas de auto-afirmação, não valem a pena, embora reconheça não se ter como evitar a submersão ao nos depararmos com elas, mas é preciso sempre fazer um esforço para voltar a superfície.
"... o que me consola é a semântica verbal: ser é bem diferente de estar sendo."
adoreii esse final ...
e como "ser" e "estar sendo" podem mudar de lugar rapidamente o melhor é preparar-se para submergir em uma emergência.
Adoro esse teu dom de terminar com maestria aquilo que inicia. ;)
Beijo de boa noite! =)
Postar um comentário