quarta-feira, setembro 05, 2012

Sobre estigmas, divórcio e coisas parecidas.



O estigma que a mulher divorciada traz gravado na pele a ferro e fogo persistirá enquanto as pessoas não entenderem que somente três coisas as diferem das demais mulheres: o fato dela ter (escolhido) errado e ter oficializado esse erro; um outro, em conseguir assumir que, ainda que ela tenha (escolhido) errado e oficializado o erro, nunca é tarde pra recomeçar e ser feliz, enfim; e a coragem de gritar "não quero mais" com a boca, com o coração e com as malas feitas balançando em cima do caminhão da mudança, "se deixando marcar", munida por um amor-próprio muito maior e mais forte que a hipocrisia que circunda o mundo. Somos de carne e não "apenas" um pedaço de carne...


~ Mari Teixeira ~

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