domingo, outubro 28, 2007

Nostalgia

O que mais me assusta no processo de viver não é a morte em si. O que mais me assusta é o correr enlouquecedor dos dias, o risco de ter uma existência vã, a incerteza do amanhã e, sobretudo, o fato de só termos apenas uma vida para se viver. E de não podermos voltar no tempo um só instante sequer, seja para fazer o que não foi feito, seja para refazer o que foi feito ou seja para jamais fazê-lo.


Com carinho, Mary.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Mari, que o Senhor Deus continue te abençoando.
E que nos permita viver cada minuto da nossa vida de forma plena e com muito amor, podendo assim aproveita-los sempre.
Pois só assim teremos a certeza de termos ultilizado nosso tempo de forma correta, para que não nos venha o sentimento de que deixamos os minutos de nossa existência escapar por entre os dedos de forma vã.
Beijos.... vc é uma pessoinha muito especial.

Unknown disse...

Mari! Eu tenho impressão que essas inquietudes fazem parte da nossa humanidade, sempre fico pensando sobre isso, do como teria sido se eu tivesse ousado e feito diferente, como vai ser se eu permanecer como estou, não consigo decidir o que seria melhor, talvez porque nunca saberemos, porque sempre nos perguntaremos como teria sido se... Só sei que assim como você em temo o risco de ter uma existência vã, de não ser feliz, de não escolher bem, a gente quer acertar, mas não sabe como fazer para isso, a gente segue fórmulas prontas que nos garantem o futuro dos contos de fada, mas não conhecemos o que está por trás do "felizes para sempre", o dia seguinte, quando o princípe não levanta a tampa da privada, deixa a toalha molhada em cima da cama real, ou quando mais pra frente a princesa se vê cercada de filhos, com alguns quilos a mais, com paciência de menos, enfim, nem sempre o futuro que os outros sonham é o que nos fará felizes, não é verdade? Até porque a vida é uma eterna busca, não se chega a felicidade completa, absoluta, ao ápice, se chega a momentos de felicidade, a pequenas conquistas do dia a dia que nos satisfazem por um tempo e logo ansiamos por outro e outro objetivo e assim se segue, a vida é esse aprendizado, e os erros e acertos fazem parte da pedagogia da dela.